A introdução do computador no ambiente escolar é hoje uma necessidade para o crescimento de uma pedagogia inovadora, assentada no sucesso de educadores propensos a didáticas renovadas.
Computador na escola, uma máquina de evolução e revolução tecnológica abrangente, fato de uma socialização emergente de uma nova sociedade, formador dos princípios alocados no interior da construção do conhecimento, como um todo reflexivo da afetividade social.
Já não se discute mais se as escolas devem ou não utilizar computadores, pois a informática é uma inapelável realidade na vida social, ignorar esta nova tecnologia é parar no tempo. A questão atual é: como utilizar a informática de forma mais proveitosa e educativa possível.
A este questionamento se assenta algumas diretrizes essenciais para o desenvolvimento do processo em questão. A primeira diretriz é: a superação do preconceito que ainda persiste em relação à máquina como processo educativo, a segunda é: elaborar o rol das principais necessidades pedagógicas na sala de aula; o que poderá ser resolvido com a ajuda de um especialista.
Computadores nada mais são do que solucionadores de problemas, porém sozinhos, não fazem nada, e só se tornam com mil e uma utilidade quando com a ajuda de um bom professor, contudo se faz necessário lembrar que o computador é o meio não o fim... Ninguém precisa sair correndo atrás de um curso de informática só porque o computador chegou na escola, o primeiro contato deve ser feito com cuidado, para que se crie um bom relacionamento, oportunizando familiarizar-se com esta nova tecnologia, pois nem todos os professores se sentem a vontade para entrar num laboratório de informática sem um mínimo de conhecimento.
Não podemos esquecer que a iniciativa deve ser do professor na opção pelo uso, de acordo com seu interesse e necessidade, nunca através da obrigatoriedade; o domínio da máquina e dos programas deve acontecer por etapas. Quando nos deparamos com uma tecnologia tão avançada, somos levados e tentados a forçar uma nova realidade, mas é fundamental que partamos do princípio de que o novo deve ser empregado exclusivamente para facilitar, reforçar ou motivar o estudo das disciplinas curriculares, para depois com conhecimento de causa passar a selecionar programas didáticos e criar programas pedagógicos.
Colocar-se como educador deste processo informatizado é conscientizar-se da importância do seu papel, sabedor de que não é ele quem deve indicar o que é próprio de cada educando, mas sim estar constantemente atento para o desenvolvimento próprio de cada um, levando em conta que a tecnologia modifica algumas dimensões de nossa inter-relação com o mundo, da percepção da realidade, a interação com o tempo e o espaço.
Partindo deste pressuposto, fica difícil conceber uma atuação docente com boa qualidade se o educador não caminhar em direção ao desenvolvimento, reconhecendo a necessidade de se colocar dentro do seu tempo. Ao se apropriar deste conhecimento tecnológico, se defronta com uma democratização do acesso a educação, "para aprender é preciso agir intelectualmente sobre a informação", isto dará ao educador aprendiz uma nova concepção na construção de seu conhecimento, lembrando que tecnologia computadorizada não se resume em mouse, teclados CPUs e software, mas sim em saber empregá-los numa realidade pedagógica existencial.
Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO – Programa Nacional de Informática na Educação – Secretária de Educação a Distância – MEC/BIRD – outubro 2008.
Um comentário:
Priscila Borges
terceiro colegial
Realmente é necessário o uso de computadores na sala de aula.
Goste do texto, parabéns!
Postar um comentário